Max Weber concebeu a Teoria da Burocracia a fim de suprir “à necessidade de uma abordagem generalista e integrada das organizações”. Para Weber uma organização burocrática seria um Tipo Ideal, caracterizado pela hierarquia, impessoalidade, centralização e – pela chave desta teoria – racionalidade.
A burocracia veio para suprir fragilidades encontradas nas abordagens da Teoria Clássica e da Teoria das Relações Humanas que não conseguiam ter “uma abordagem global, integrada e envolvente dos problemas organizacionais”.
Em suma, a idéia se espalhou, foi aplicada na prática nas organizações e como já era de se esperar obteve êxito. Entretanto a Teoria da Burocracia não era perfeita, como imaginava Weber, e com o tempo a mesma apresentou algumas disfunções, como: Internalização das regras e exagerado apego aos regulamentos, excesso de formalismo e de papelório, despersonalização do relacionamento, exibição de autoridade, resistência às mudanças, entre outros.
Hoje o termo Burocracia é usado com sentido pejorativo, significando uma administração com muitas divisões, regras, controles e procedimentos redundantes e desnecessários ao funcionamento do sistema.
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