Gastando meu tempo ocioso na net, acabei me deparando com esta tira genial do Quino o que me lembrou que dia 31 deste mês voltaremos às urnas para eleger – desta vez, é pra valer – o novo presidente do nosso tão estimado país.
Entretanto o que eu tenho visto nos últimos dias não tem me animado muito, é uma sucessão de baixarias e acusações, um apontando o dedo para o outro, expondo seus Calcanhares de Aquiles; esquecendo do verdadeiro motivo para a existência do horário eleitoral, que nada mais é do que expor para a população suas propostas para os próximos quatro anos de mandato.
Em suma, os dois candidatos resolveram baixar o nível, soltar a franga, e acabar com o pouco de dignidade que ainda os restavam.
Confesso que ainda nutro uma pequena, digo PEQUENA, simpatia pela Dilma Rousseff, que foi conquistada em 2008, quando ela deu um carão no senador José Agripino (DEM-RN).
Contudo, suas últimas atitudes tem a feito cair no meu conceito.
Se antes, ela impunha sua figura como uma mulher forte, hoje ela se perde com alianças erradas. Prova disto, é que para conseguir o apoio de uma parcela fundamentalista cristã ela tem abdicado de idéias que antes ela defendia, como o aborto e o casamento gay. E a meu ver, é neste ponto que ela tem falhado. Dilma esta sucumbindo a pressão desta parcela religiosa e conservadora, “estamos no Sec. XXI e tem gente que parou na Era Medieval”.
Veja bem, não sou contra a livre expressão religiosa, eu sou até a favor, porque eu acho que cada pessoa tem o direito de se expressar como quiser, desde que não cause dano e/ou ofenda o outro, porém o Estado é democrático e laico, logo não deve sofrer nenhum tipo de influência de nenhuma base religiosa, seja ela qual for.
Por isso eu acho ridículo esta pressão que as bancadas religiosas fazem na câmara e no senado, empacando projetos que garantiriam direitos iguais para as minorias.
Outro fator, que também contribuiu para que a Dilma caísse no meu conceito, é a história mal resolvida e mal contada chamada Erenice Guerra, que eu não vou comentar porque já esta todo mundo de saco cheio disto.
Por outro lado, por mais que a Dilma esteja se enforcando com as próprias mãos, o outro candidato José Serra também não é lá grande coisa. E vem de um partido, que não desperta muita confiança nos brasileiros, por ser um partido tradicionalmente elitista, e que já provou por A+B, que não gosta de pobres, servidores públicos e aposentados.
Enfim, estamos bem servidos para o segundo turno. O que resta agora é escolher o menos ruim. Trágico! Porém esta é a realidadedo atual cenário político brasileiro.
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